Viva, como está?
Nos últimos tempos, muito se tem falado sobre autocompaixão e sobre os benefícios que a mesma tem para consigo e com os outros, nomeadamente ao nível da saúde mental e é por isso mesmo que hoje lhe escrevo sobre esta temática.
Vamos então desmistificar a questão da Autocompaixão!
O que é a autocompaixão?
Autocompaixão é a prática de ser gentil, amoroso e compassivo consigo mesmo, especialmente em momentos de dor, sofrimento, fracasso ou inadequação. É o oposto da autocrítica ou autodesvalorização, que muitas vezes podem levar a sentimentos de vergonha, culpa e ansiedade.
A autocompaixão envolve tratar-se a si mesmo com a mesma gentileza, preocupação e compaixão que se teria com um amigo próximo quando passa por uma dificuldade e partilha consigo. Isto inclui reconhecer e validar as próprias emoções, sem julgamento, e lembrar que todos nós temos momentos de falha e imperfeição.
Como praticar a autocompaixão?
A prática da autocompaixão envolve três elementos principais: autoaceitação, autocompaixão e mindfulness (atenção plena).
- A Autoceitação envolve reconhecer que é normal ter falhas e limitações, e que isso faz parte da condição humana.
- A Autocompaixão envolve ser gentil e compassivo consigo mesmo, especialmente em momentos difíceis.
- O mindfulness envolve prestar atenção ao momento presente e aceitá-lo sem julgamento.
A autocompaixão tem sido associada a muitos benefícios para a saúde mental e física, incluindo redução do stress, da ansiedade e da depressão, aumento da resiliência e do bem-estar emocional, e melhoria da autoestima e do relacionamento consigo mesmo.
Em síntese: a autocompaixão é uma boa ferramenta para a sua felicidade. Sugiro-lhe que, todos os dias, avalie, respeite e valorize tudo de bom que tem em si mesmo. Não importa se é um bom cozinheiro, um bom ouvinte ou um bom estudante. Importa é que entenda que todos temos algo de muito bom que deve ser lembrado para que nos possamos fortalecer para aquilo que temos (todos) de menos bom.
Já se abraçou hoje? Abrace-se!
Até breve!