Viva! Espero-vos bem e de bem convosco próprios.
Hoje venho-vos falar de autoestima ou falta dela.
o que é a autoestima?
A autoestima é a capacidade que cada um de nós tem, ou pelo menos deveria ter, de se sentir satisfeito com aquilo que é; com a sua identidade. É esta capacidade que nos permite ter confiança em nós mesmos e em valorizarmos os esforços que fazemos.
Ora bem: pessoas com uma boa autoestima têm uma boa avaliação de si mesmas, sentem-se dignas, respeitam-se a si mesmas e confiam nas suas capacidades. No fundo, quem tem uma boa autoestima sente amor por si mesmo, orgulho, brio, honra de ser quem é e tem dignidade para consigo mesmo. Pelo contrário, quem tem uma fraca autoestima tem consequentemente falta de amor próprio, sente-se indigno dos seus sucessos, sente vergonha de si mesmo, não reconhece os esforços que faz por si mesmo e nunca… nunca está satisfeito consigo mesmo. Ou seja: quem tem falta de autoestima acaba por se preterir, maltratar e diminuir. A qualidade de vida, em toda a sua plenitude, depende muito da autoestima que cada um tem.
Quais são os sintomas de uma baixa autoestima?
Uma pessoa com baixa autoestima pode apresentar os seguintes sintomas:
- Depressão
- Insegurança
- Negativismo
- Medo
- Insegurança
- Incapacidade de entender que tem algumas limitações, como alías, todos os seres humanos têm
- Não consegue apreciar o que faz
- É demasiado perfeccionista
- Tem medo de enfrentar desafios
- É demasiado punitivo consigo mesmo quando erra
- Tem medo de rejeição
- Evita desafios novos.
Estes sintomas podem não se manifestar todos mas, apenas um, chega para estragar a paz e boicotar uma série de aspectos da vida de quem sofre deste problema tão comum, infelizmente, e que vem crescendo à medida que as redes sociais, as campanhas de marketing e os filmes natalícios que se aproximam, pintam uma realidade que, na verdade, só existe nos filmes e nos anúncios de publicidade.
Causas
As causas de alguém, em algum momento, sofrer de baixa autoestima são diversas e transversais, não existindo apenas um fator que despolete este mal-estar: qualquer um de nós pode sofrer dela uma vez que tenha por exemplo, problemas de ordem financeira, falta de conexão com os outros ou pouca liberdade de expressão, por exemplo.
A autoestima pode teres vários níveis, pode ser temporária ou pode estar presente durante muito tempo nas nossas vidas… às vezes vem desde a infância onde a criança sofre de:
- Bullying
- Violência doméstica
- Abusos sexuais
- Má educação pelos seus pais/tutores
- Influências na adolescência
Relembro que existem também pessoas que passaram por algum destes episódios e, no entanto, mantiveram uma boa autoestima. Cada caso é um caso.
As boas notícias é que a autoestima pode ser recuperada a qualquer momento da nossa vida. Umas vezes apenas com alguns exercícios e práticas positivas, outras, em casos mais difíceis, com a ajuda de um psicólogo.
Como levantar a autoestima?
Muitos clientes insistem em culpabilizar as suas educações rígidas ou, pelo contrário, negligentes, pela sua fraca autoestima. É minha função relembrar que cada um de nós deve descobrir o seu caminho. Os pais, também eles, foram educados por outros pais e os padrões de educação familiar por vezes só se extinguem ao fim de quatro gerações, na esmagadora maioria das vezes. Ou seja: quando entendermos que os nossos pais são bons pais porque os seus próprios pais não foram bons pais damos o primeiro passo para descobrir o caminho para a boa autoestima.
Outros passos/dicas importantes são:
- Escrever uma lista de obstáculos que têm superado nos últimos tempos.
- Pensar sempre positivamente e otimismo compreendendo e aceitando as suas fraquezas.
- Escrever uma lista de fraquezas e desenvolver estratégias para melhorar essas mesmas fragilidades.
- Seguir em frente mesmo que algumas pessoas saiam da nossa esfera de relacionamentos.
- Construir um plano para a nossa vida: no trabalho, na zona de conforto, nos amigos, no casamento, etc. No que estiver mal, devemos tentar mudar, criar alternativas.
- Medir de 0 a 10 as nossas relações. Questionar as nossas relações…e mudar com coragem se não existirem soluções para as nossas frustrações. Valorizar as pessoas e as situações positivas: as pessoas que nos acrescentam, que não são tóxicas, que acrescentam.
- Aceitar e ser tolerante à frustração quando há coisas que não conseguem mudar.
- Aceitar a derrota, sem desistir.
identificou-se com algum destes aspectos?
Até breve!